terça-feira, 26 de junho de 2012

INADIMPLÊNCIA DEMORA MAIS A CAIR DO QUE O PREVISTO


O Brasil está atravessando a quarta crise de inadimplência dos últimos 15 anos. E, desta vez, a onda de calotes dos consumidores está demorando mais a passar. A demora frustra os planos do governo de obter uma arrancada mais forte da economia com pacotes de incentivo ao consumo, como ocorreu na crise de 2008.Nos últimos meses, a economia andou de lado, influenciada principalmente pelo baixo nível de investimentos e pela frustração com a produção do campo. O governo baixou impostos para facilitar a venda de geladeiras a carros. Segundo os primeiros dados do comércio, o consumidor reagiu, mas sem euforia.A principal explicação está na inadimplência. Em abril, o nível de calotes bateu em 7,6%, maior marca desde setembro de 2009, segundo o Banco Central. Segundo economistas, lojistas e executivos de bancos, a tendência é de queda gradual, mas o calote só deve recuar para níveis normais, em torno de 6,5%, no fim do ano.A maior dificuldade do brasileiro para pagar as dívidas em comparação com outros períodos de pico de calote se deve à forte ressaca do consumo. Pesquisa da Serasa Experian, feita em março com 350 mil inadimplentes, revela que 64% deles tinham dívidas em atraso que superavam 100% da renda mensal. Ficaram de fora pendências com contas de água, luz e outros serviços. "Isso significa que, para limpar o nome, a maioria dos inadimplentes precisa desembolsar o salário inteiro do mês", diz o economista responsável pelo indicador, Luiz Rabi. É o pior resultado em dois anos.Em 2001, 2005 e 2008/2009, a disparada do calote foi provocada pelo aumento do desemprego. Desta vez, no entanto, o desemprego bate recorde de baixa e a inadimplência, de alta, só que por excesso de endividamento.O comércio e os bancos têm avaliação semelhante. Na semana passada, o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, disse que a inadimplência deve começar a se estabilizar no fim do ano. Até lá, o calote e as provisões para possíveis perdas devem continuar subindo."A inadimplência não deve ceder rapidamente. O retorno para níveis normais deve ocorrer mais para o fim do ano", prevê o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri. Ele lembra que o último pico do calote do crediário ocorreu em abril de 2009. Naquele mês, a inadimplência líquida, que considera os carnês não pagos, descontados dos renegociados, em relação às vendas financiadas de três meses anteriores, foi de 10,3%, mas recuou para 6,5% cinco meses depois. Em abril deste ano, o índice atingiu 8,5% e teve uma ligeira queda em maio para 8,1%, motivada por uma campanha de renegociação.Mas dados preliminares mostram que, na primeira quinzena de junho, o calote voltou a subir num ritmo superior ao das renegociações, invertendo a tendência observada desde abril. 


Bolsas asiáticas fecham sem sinal definido, no aguardo dos próximos capítulos da crise


Os principais índices acionários asiáticos fecharam sem tendência definida, ao passo que os investidores aguardam o desenrolar da crise na Europa. Na véspera, o Chipre formalizou o pedido de resgate à União Europeia, elevando os temores de que o efeito dominó da crise da dívida ainda não terminou.
O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, encerrou o pregão em baixa de 0,81%, chegando a 8.664 pontos, enquanto o Shanghai Composite, de Xangai, registrou leve queda de 0,09%, encerrando a 2.222 pontos. Já o índice Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, tentou recuperar parte das perdas da véspera e fechou em alta de 0,45%, aos 18.982 pontos.
As preocupações em torno da crise na Zona do Euro afetou as ações de empresas mais vulneráveis ao mercado consumidor europeu, as exportadoras Honda Motor (-1.5%), Toyota Motor (-1.1%), Hyundai Motor (-1%), Kia Motors (-1.6%), Sony (-2.9%) e Panasonic (-1%). 
O Chipre formalizou pedido por um pacote de resgate à União Europeia na última segunda-feira (25). Os recursos devem ser destinados ao setor bancário da terceira menor economia da Zona do Euro, que possui forte exposição aos títulos de dívida da Grécia. Desta forma, Chipre se torna o quinto país do continente a precisar de ajuda, depois de Irlanda, Portugal, Grécia e Espanha. 
A Grécia, inclusive, também foi alvo de preocupações, ao passo que o mercado vê menos possibilidades do país conseguir uma negociação bem sucedida com seus credores europeus. Isso porque o primeiro-ministro eleito, Antonis Samaras, anunciou que não poderá comparecer ao econtro de cúpula da União Europeia nos próximos dias 28 e 29. Além disso, o novo ministro, Vassilis Rapanos, de Finanças pediu demissão.
Contribuindo para o clima de instabilidade na Zona do Euro, a Moodys decidiu rebaixar o rating de 28 bancos espanhóis na véspera, justamente no dia em que o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, oficializou o pedido de resgate. O Santander e o BBVA, maiores bancos do país, estão na lista.
Os próximos passos do mercado ficarão atrelados a indicadores importantes divulgados nesta terça, como S&P/Case-Shiller Home Price, que mede a trajetória de preços de imóveis nos Estados Unidos, e o Consumer Confidence, que aponta a confiança do consumidor norte-americano.
 %Var Dia  Pontos  %Var 30D  %Var Ano 
 Nikkei-0,818.664+0,97+2,47
 Hang Seng+0,4518.982+1,43+2,97
 Shanghai Composite-0,092.222-4,78+1,03

Escolas acusam Enem de deixar de fornecer dado que ampliava avaliação


Depois que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi transformado em vestibular, em 2009, as escolas deixaram...
Depois que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi transformado em vestibular, em 2009, as escolas deixaram de receber boletins que mostravam o desempenho pelas competências avaliadas no exame. Os diretores das escolas reclamam e apontam que não têm mais ferramentas para usar o resultado do Enem como parâmetro para melhorar seus cursos.
Para os diretores, o Enem perdeu a função de avaliação do último ciclo da educação básica. Antes, as escolas podiam receber um boletim que trazia o desempenho dos alunos nas cinco competências da prova objetiva e nas variáveis que compõem a avaliação da redação. As competências fazem parte da matriz de referência do Enem – eixos cognitivos comuns a todas as áreas.
Mesmo considerado importante pelas escolas, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), braço do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Enem, abandonou os boletins a partir de 2009. "Se a intenção é induzir a melhoria do ensino pelo Enem, precisa aproveitar melhor os resultados", diz o diretor do Colégio Equipe, Luis Marcio Barbosa.
O diretor afirma que o antigo boletim oferecia inúmeras possibilidades de uso pedagógico. "Podíamos levantar mais hipóteses, ver que em uma determinada habilidade os alunos foram melhores que em outras, que precisamos trabalhar melhor o texto argumentativo, a análise de interpretação de gráficos. Coisas que apenas uma média da escola não proporciona."
Rankings. Atualmente, o Inep divulga apenas a média das escolas nas notas das provas objetivas – levando em conta a correção pela Teoria de Resposta ao Item (TRI) – e na redação. São dessas informações que saem os rankings de escolas, criticados por especialistas e diretores.
"Com essa informação, só consigo ver a média da minha escola e saber se está em primeiro, décimo ou último. Mas, do ponto de vista de interferência pedagógica, é limitado", diz a diretora do Colégio Móbile, Maria Helena Bresser.
Maria Helena também afirma que, mesmo que o cálculo das notas do aluno use a TRI (em que o número de acertos não é a única variável da nota), seria importante para a escola a análise de cada questão da prova. "Podíamos ver qual questão teve mais erro na escola e pensar, por exemplo, se meus alunos não sabem analisar gráficos."
A criação do Enem, em 1998, trouxe para o centro do debate um tipo de avaliação que mede habilidades e competências. Esse conceito foi mantido mesmo após a adoção do exame como vestibular. A pretensão do MEC sempre foi usar o Enem como paradigma do ensino médio.
Para a diretora do Colégio Sidarta, Claudia Siqueira, a falta do boletim e de mais informações dificulta. "A escola trabalha com conteúdo e existe essa diferença com instrumentos avaliativos, como o Enem colocou", diz. "Facilitaria se soubéssemos a performance dos alunos."
Segundo a diretora do Albert Sabin, Gisele Magnossão, a TRI também dificulta a leitura para as escolas e os alunos. "A gente não sabe dizer se eles foram melhor de um ano para o outro. Antigamente a gente conseguia."
Mudanças. Os alunos também recebiam um boletim mais detalhado, com o desempenho por competência. Para o professor da USP Ocimar Alavarse, isso tem pouco impacto. "Para as escolas, os boletins podem ser importantes porque oferecem uma leitura em escala. Mas para alunos não faz muito sentido."
O Inep promete fornecer neste ano para as escolas uma nova interpretação da escala de proficiência (que reflete as competências) do Enem. O Inep, afirma que está "estudando novas formas de auxiliar as escolas em seus processos de análise e avaliação dos resultados".

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dilma defende investimento como saída para crise


A presidente Dilma Roussef desembarcou neste domingo em Los Cabos, no México, para participar da reunião do G-20, que se realizará nesta segunda e terça-feiras, preocupada com os destinos da zona do euro, a exemplo de todos os demais chefes de Estado. Nas suas intervenções, Dilma vai insistir na tese de que a receita da chanceler alemã, Angela Merkel, de contenção de gastos, na verdade, é boa só para ela.
A presidente defende a necessidade de se garantir investimentos, para evitar a recessão, que atinge diversos países da Europa, como a Espanha, Portugal e Grécia e ameaça Itália e França. Dilma entende que o estímulo ao consumo é uma saída, porque faz girar a economia. Para a presidente, o caminho da recuperação da economia mundial não passa pela contenção de despesas, mas pela distribuição de renda com estímulo ao crescimento.
Em seus discursos, a presidente Dilma vai voltar a bater na tecla da necessidade de reformulação dos organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, assim como do próprio Conselho de Segurança das Nações Unidas. Na avaliação da presidente, a ampliação do aporte de recursos para o FMI depende da reformulação do organismo. Ela tem pregado ainda que os próprios países emergentes têm de aumentar esta contribuição para que se possa operar a salvação dos países europeus que estão em crise.
Dilma pretende reiterar também que a retomada do crescimento em nível global não pode depender apenas de medidas adotadas pelos países emergentes. No almoço em homenagem ao Rei da Espanha, Juan Carlos II, a presidente Dilma afirmou que "em um momento de crise é fundamental insistir em uma ação coordenada e solidária entre todos os grandes atores da economia mundial, em especial, uma ação coordenada e solidária entre os próprios países da Europa".
Ela chegou a anunciar que esta é a mensagem que o Brasil levará à próxima Cúpula do G-20, no México: "A afirmação da importância do crescimento econômico e, simultaneamente, a tomada de medidas na área dos esforços macroeconômicos de estabilidade. Não há incompatibilidade entre as duas, ao contrário. É necessário o crescimento para que o ajuste não seja feito em detrimento dos interesses dos povos dos países europeus e dos povos de todos os países do mundo."
A presidente lembra ainda que o Brasil tem adotado medidas para fortalecer a economia local e estimular o crescimento. "Nós sempre defendemos que a saída da crise passa, fundamentalmente, pelo crescimento econômico com distribuição de renda, pela criação de empregos e pelos esforços de combater a pobreza e promover a justiça social. Tal esforço não é compatível com a paralisia, nem tampouco é incompatível com a necessária busca do equilíbrio macroeconômico", disse Dilma no encontro com o rei da Espanha, afirmações que pretende reiterar nos encontros que mantiver no México, durante o G-20.

Bolsas da Europa operam em alta após resultado de eleições na Grécia


O sinal positivo predomina entre os principais índices acionários da Europa, com investidores confiantes de que a Grécia continuará na Zona do Euro depois que partidos pró-resgate conquistaram assentos suficientes na eleição de domingo para formar um governo de coalizão.
Os partidos pró-resgate Nova Democracia e Pasok conseguiram a maioria dos 300 assentos no Parlamento, segundo dados oficiais e com 99,9% dos votos apurados. Com 29,6% de apoio, o Nova Democracia alcançou 129 cadeiras no Parlamento. Por ser o partido mais votado, o líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, conseguiu um bônus de 50 vagas.
Ao somar os 12,3% do Pasok, ou mais 33 cadeiras, os dois principais partidos conservadores responsáveis pelas negociações do último pacote de resgate internacional terão a maioria e devem formar um governo com ao menos 162 assentos.
Pressão da UE
Em comunicado, os ministros das Finanças da Zona do Euro pediram que um novo governo seja formado rapidamente após as eleições do fim de semana. O Eurogrupo afirmou ainda que técnicos internacionais regressarão a Atenas assim que um novo governo for criado. A ideia é "trocar pontos de vista com o novo governo sobre o caminho a seguir", diz a nota.
Além disso, o ministro do Exterior da Alemanha, Guido Westerwelle, comentou que a União Europeia pode considerar dar mais tempo a Grécia para corrigir suas finanças.
França no radar
Ainda no front das eleições europeias, vale mencionar o pleito legislativo na França. O partido socialista, do presidente François Hollande, e seus aliados obtiveram a maioria no Parlamento, no domingo. O resultado deve lhe assegurar mais força para aprovar medidas voltadas ao crescimento econômico.
Contramão
No sentido oposto, as bolsas de Espanha e Itália verificam perdas. Por lá, os mercados são pressionados pelo desempenho das ações do setor bancário. Em Madri, os papéis do Bankia e do BBVA recuam 7,39% e 2,32%, respectivamente. Enquanto, em Milão, os ativos do Banca Popolare dell'Emilia Romagna têm queda de 3,18%.
O mercado continua preocupado com a saúde dos bancos espanhóis e espera uma sinalização do governo de como o empréstimo da União Europeia será utilizado. Ao mesmo tempo, os bancos da Itália sofrem com o receio sobre o possível efeito contágio dos problemas de Madri. 
Confira o desempenho do mercado de ações da Europa:
 %Var Dia 
 Pontos 
 %Var 30D 
 %Var Ano 
 DAX 30
+0,67
6.271
-0,00
+6,32 
 FTSE 100
+0,34
5.498
+4,37
-1,34 
 CAC 40
+0,12
3.091
+2,77
-2,17 
 SMI
+0,46
5.939
+2,43
+0,05 
 IBEX 35
-1,61
6.611
+0,67
-22,83 
 FTSE MIB
-1,44
13.197
+1,14
-12,54 

sábado, 9 de junho de 2012

MONSENHOR LUIZ SERÁ SAGRADO BISPO SEGUNDA-FEIRA


ESTÁ NO BLOG DE ROBERTO ALMEIDA

O monsenhor José Luiz Gomes de Vasconcelos, natural de Garanhuns, será sagrado bispo na próxima segunda-feira, dia 11, às 16h, na Casa de Eventos Metroplaza. Será uma mega solenidade, para a qual estão sendo esperadas cerca de 8 mil pessoas, dentre as quais o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giovanni d`Aniello, o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, o Arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio, além de muitos outros bispos e padres de toda a Regional Nordeste II da Igreja Católica.

Monsenhor Luiz é filho do advogado Vasconcelos, que faleceu recentemente. Foi ordenado padre pelo bispo de Garanhuns Dom Tiago Postma, tendo começado seu trabalho religioso na paróquia de Águas Belas. Passou alguns anos em São Bento do Una, onde é muito querido pela comunidade. Foi estudar em Roma, quando voltou ficou uns tempos em Caruaru e recentemente foi indicado pelo Papa Bento XIV para Bispo Auxiliar de Fortaleza, capital do Ceará.

Como a sagração será em Garanhuns, sua terra natal, estará à frente da solenidade local o bispo Dom Fernando Guimarães, que está organizando tudo, com o auxílio dos padres da região e da comunidade católica.

Dom Luiz Vasconcelos será o segundo bispo nascido em Garanhuns que foi sagrado na própria terra natal. O outro foi Dom Acácio Rodrigues, já falecido, que atuou muitos anos em Palmares. Os padres Edgard Carício e Jaime Mota, também foram sagrados na Suíça Pernambucana, mas o primeiro é natural de Catende, na Zona da Mata, e o segundo nasceu em São Bento do Una. (Na foto o novo bispo com o papa Bento XVI).

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Agenda desta sexta-feira conta com Ata do Copom e balança comercial dos EUA



Na agenda de indicadores dessa sexta-feira (8), as atenções do mercado se voltarão para a Ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que compila as perspectivas para a economia nos próximos meses, com base em indicadores econômicos. Na última reunião de política monetária, o Comitê optou por reduzir o patamar da Selic em 0,5 ponto percentual, para 8,5% ao ano.  

Já nos Estados Unidos, será divulgada a balança comercial referente ao mês de abril pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Seu propósito é identificar as diferenças entre o valor das importações e exportações do país. Além disso, também será revelado o Wholesale Inventories de abril, contendo informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista norte-americano. O estudo é preparado pelo Departamento de Comércio dos EUA.

A agenda da China também estará movimentada, com a divulgação de indicadores de preços ao consumidor e ao produtor de maio pelo governo do país. 

Agenda Brasil

Indicadores
Horário de Brasília
Referência
Anterior
Ata do Copom
08h30
-
-

Agenda internacional

Indicadores
Horário de Brasília
Referência
Anterior
Balança Comercial - EUA
08h30
Abril
US$ 51,8 bilhões
Wholesale Inventories
11h00
Abril
0,3%
China - Preços ao Consumidor 
22h30
Maio
3,4%
China - Preços ao Produtor
22h30
Maio
-0,7%

Zona do Euro

A Alemanha divulgará nessa data o volume de transações correntes e a balança comercial de abril. 

Fonte: InfoMoney

Direto ao ponto: após feriado, Ibovespa deve ter sessão de realização de lucros


O Ibovespa terminou a sessão da última quarta-feira (6) com ganhos de 3,19% aos 54.156 pontos. Já na quinta-feira (7), em virtude do feriado de Corpus Christi, o mercado brasileiro permaneceu fechado. Apesar disso, o pregão foi muito movimentado lá fora, contando com discurso do Ben Bernanke, corte de juros na China, rebaixamento de rating da Espanha e proposta do Federal Reserve de implementar o Basileia III nos bancos do país.

O resultado disso tudo: um dia de forte volatilidade nas bolsas norte-americanas, que terminaram a sessão com sinais opostos. Apesar disso, o Brazil Titans, o índice de ADRs (American Depositary Receipts) brasileiros existente no mercado dos EUA, terminou a quinta-feira com alta de 0,86%, com destaque para a Vale (VALE3, VALE5), que viu seus ADRs subirem mais de 2,5%, e a Gafisa (GFSA3), que mostrou alta de 9,2%.

Dessa forma, ele deve refletir nos primeiros minutos de pregão desta sexta-feira (8) a performance que os principais índices de ações internacionais, principalmente os norte-americanos, explica o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos. Tendo em vista o movimento divergente das bolsas dos EUA, aliado ainda à forte alta do Ibovespa na quarta-feira, Brugger espera um movimento de realização no próximo pregão - embora a bolsa brasileira possa abrir em alta por conta da quinta-feira positiva do Brazil Titans.

Atenção à ata do Copom

Além das diversas referências de quinta-feira, os investidores devem se ater à agenda econômica desta sexta. Por aqui, destaque para a ata do Copom (Comitê de Política Monetária). Lá fora, teremos os dados do emprego dos EUA. Somado a isso, há o fator Europa, que ganha espaço no mercado muito mais pelas notícias sobre o desenrolar da crise do que pelos dados econômicos.

"Além disso, o noticiário europeu ainda vai continuar ditando as regras do mercado, em especial após a Comissão Europeia revelar plano para os bancos problemáticos espanhóis, evitando que a população pague pela crise que assola a região", complementou o analista.

Fonte: InfoMoney

Índices asiáticos fecham em queda após redução surpresa da taxa de juros na China



 As bolsas asiáticas derraparam nesta sexta-feira (8) após o inesperado corte da taxa de juros na China. Na véspera o Banco Central da China cortou em 0,25 ponto porcentual a taxa básica de juros do mercado, uma decisão inesperada e que tem como objetivo estimular crescimento econômico do país, que registrou queda nos últimos períodos. Foi a primeira redução da taxa desde o período mais duro da crise financeira de 2008.

Desta forma, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio encerrou o pregão em baixa de 2,09%, chegando a 8.459 pontos e, com isso, o acumulado no ano aponta para leve alta de 0,05%, Já o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, apresentou baixa de 0,94% e atingiu 18.502 pontos, enquanto o índice Shanghai Composite da Bolsa de Xangai registrou baixa de 0,51%, encerrando a 2.281 pontos.

Cabe lembrar ainda que a potência asiática deverá divulgar uma série de dados econômicos neste fim de semana, incluindo inflação,produção industrial e vendas no varejo em maio, bem como dados de comércio mensais. Nesta sexta-feira, por volta das 22h30 (horário de Brasília) já teremos a divulgação de indicadores de preços ao consumidor e ao produtor de maio. 

Além da China, também impactou no desempenho do mercado Asiático as declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, também na quinta-feira (7). Bernanke trouxe preocupação aos investidores ao dizer que, embora pretende anunciar novas medidas de estímulo à economia caso julgue necessário, não possui nenhum plano pronto para ser posto em prática. Além disso, o chairman do banco central norte-americano ainda demonstrou bastante preocupação com a situação atual na Europa.


 %Var Dia 
 Pontos 
 %Var 30D 
 %Var Ano 
 Nikkei
-2,09
8.459
-6,48
+0,05
 Hang Seng
-0,94
18.502
-8,99
+0,37
 Shanghai Composite
-0,51
2.281
-5,28
+3,73

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Empresário: Veja cinco desafios na gestão de pessoas


Ter um quadro de funcionários altamente qualificados e motivados é o sonho de muitos empresários. Isso porque ao longo dos anos, as empresas perceberam que o capital humano é fundamental para alcançar o sucesso e a competitividade.
Na prática tudo pode parecer simples e fácil, mas na teoria a situação é outra. A dificuldade é agravada porque houve uma mudança de comportamento dos profissionais. “Não foram só as empresas que mudaram a percepção, os profissionais também se tornaram muito mais exigentes e sedentos por qualificação e desafios que os permitam crescer e desenvolver uma carreira”, explica a consultora no Brasil da Caliper Estratégias Humanas, Heidy Ruth de Oliveira.
Cinco desafios
Segundo a especialista, entre os desafios que as empresas encontram estão a retenção de talentos, profissionais de diferentes gerações, problemas relacionados ao ambiente, entre outros. Pensando nisso, ela apontou algumas dicas que podem ajudar. Confira abaixo:
Retenção de talentos: os primeiros passam para investir no desenvolvimento ou aprimoramento de pessoas é utilizar instrumentos de identificação de potenciais. As empresas mais desejadas pelos profissionais são as que realizam processo de gestão de pessoas planejado. A dica é montar um banco de talentos, em que estes profissionais estão preparados para assumir posições estratégicas. Desta maneira, também é possível identificar que tipo de pessoas serão necessárias a médio e a longo prazo. Para reter profissionais qualificados também é fundamental oferecer o que o jovem deseja.
Choque de gerações: as gerações se diferenciam em características, porém as competências podem e devem ser trabalhadas. Elas se ajustam ao que ocorre no meio ambiente. Os baby boomers, por exemplo, estão acostumados a hierarquias mais verticalizadas. A Geração Y não tende a fidelização. Para conter sua impulsividade é preciso identificar o que querem os jovens e ofertar algo adequado. Nesse caso, nem sempre a remuneração tem maior peso, mas sim, a liberdade, a autonomia, a criação, o respeito e o reconhecimento. O conflito de gerações reflete-se nos resultados das organizações. O embate ocorre quando não há qualquer planejamento por parte destas. Cada geração futura virá com características próprias diferenciadas e um jeito distinto de olhar o mundo.
Ambiente: atualmente, com a presença maciça dos jovens no mercado de trabalho, ambientes e benefícios diferenciados têm sido uma expectativa e uma exigência da nova geração. Não são todas as empresas que podem oferecer todos os benefícios pleiteados. Em um processo industrial, a maturação leva um pouco mais de tempo. Os setores de prestação de serviços e das empresas de Tecnologia da Informação e da comunicação têm mais facilidade em criar ambientes propícios à liberdade e à criatividade.
Papel dos Recursos Humanos: a área de Recursos Humanos precisa sair do operacional para assumir uma cadeira nas decisões estratégicas. Deve participar opinando e mostrando alternativas de preparação dos profissionais. Antes disso, é preciso estar mais próximo dos clientes internos para acompanhar mudanças, expectativas e identificar quem pode fazer parte de um plano de carreira e de desenvolvimento. O profissional de RH precisa ser muito antenado, versátil e flexível para atender às necessidades internas e as de mercado. O desafio das empresas é a estruturação de um processo de carreira, tanto horizontal quanto vertical. As pessoas devem começar a ser valorizadas pelas entregas, inovações e projetos que fazem e não mais só pela posição que ocupam.
Trabalho além fronteiras: há muitas empresas brasileiras em processo de internacionalização, expandindo operações para o Mercosul, Ásia, Europa e Estados Unidos. Esse processo requer profissionais especialmente treinados e preparados que ocupem estes cargos-chave para gerir os negócios em outros países. O movimento entende a especialista, mostra que as empresas brasileiras estão no caminho certo e são competitivas. Para os profissionais, o avanço ao mercado global é uma oportunidade de fazer uma carreira internacional e desenvolver competências; para as empresas, uma forma de atingir vantagem competitiva.
Por: FCDL

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Comércio, trabalhadores e indústrias esperam mais cortes nos juros



De modo geral, representantes de todos os setores produtivos acreditam que o corte de 0,5 ponto percentual da Selic, a taxa básica de juro, foi bem-vindo.
Entretanto, especialmente para a indústria e a classe trabalhadora, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deveria promover uma redução mais intensa, para acelerar a retomada do crescimento econômico
Comércio: fôlego para o consumidor
Para os representantes do comércio no Brasil, a redução da Selic começa a alterar a história do País, que deixa de  possuir o juro real mais alto do mundo.
A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), por exemplo, avaliou que a redução dos juros básicos a 8,5% ao ano, é um importante passo para que o Brasil consiga enterrar de vez o fantasma do juro real mais alto do mundo. “Esse novo corte da Selic é um estímulo ao mercado doméstico, o que é boa notícia não só para o governo como para nós, lojistas, porque com juros menores efetivamente sobra mais dinheiro no bolso das pessoas para gastarem no consumo”, afirma o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
De acordo com a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), o corte vai ao encontro dos esforços que o governo tem empenhado em reduzir os juros ao consumidor e, desta maneira, possibilitar um crescimento interno sustentado pelo ciclo virtuoso de consumo das família, geração de empregos e expansão da massa de rendimentos. Além disso, a redução da taxa de juros dificulta o contágio da economia interna pela crise na zona do Euro.
A federação acredita que ainda há espaço para o BC realizar novos cortes na Selic ao longo do ano. “O fato de os juros estarem caindo desde outubro do ano passo sem que se registrem pressões inflacionárias por excesso de demanda é evidência contumaz”, complementa.
Para a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a redução é positiva, mas ainda há cenário para outras reduções.
“A decisão do COPOM em sua reunião de hoje, de reduzir a taxa SELIC em meio ponto percentual é positiva, mas esperamos que novas reduções ocorram, tendo em vista as incertezas da situação internacional e o ritmo fraco de crescimento da economia. Estamos certos de que o Banco Central continuará a monitorar o cenário externo e o mercado interno e adotará novas medidas que venham a ser necessárias para evitar a desaceleração das atividades econômicas. Devemos reconhecer que o BC vem atuando de forma preventiva tendo, inclusive, se antecipado às expectativas do mercado, quando iniciou o processo de redução das taxas de juros”, disse o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato.
Indústria acredita que ainda há espaço para novos cortes
Apesar de avaliar como positiva a decisão do Copom, os representantes da indústria, de modo geral, acreditam que ainda há espaço para novos cortes na taxa básica de juros.
Ao avaliar a redução da taxa Selic, a CNI (Confederação Nacional da Indústria), um dos principais representantes da indústria, afirmou que o Copom (Comitê de Política Monetária) acertou mais uma vez ao reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual.
“O cenário externo adverso exige ações rápidas e estruturantes, e a redução dos juros é componente essencial nessas medidas. No campo interno, a inflação está em desaceleração, proporcionando ambiente positivo para uma política monetária mais ativa”, diz a entidade.
Segundo a CNI, os indicadores prévios do Produto Interno Bruto (PIB) mostram desaceleração do crescimento em relação a 2011, ano em que a economia já não mostrou grande desenvoltura. A indústria é a mais afetada pela queda na demanda externa, sofrendo efeitos claramente perceptíveis: a produção industrial recuou 0,5% no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre de 2011, e o segmento de bens de capital, que sustenta o investimento, caiu 9% na mesma base de comparação.
A CNI assinala que a redução nos juros barateia o crédito e, em consequência, contribui para a retomada dos investimentos e o reaquecimento da demanda interna. É importante que a essa redução se some maior austeridade nos gastos públicos, de forma a não prejudicar o atual cenário inflacionário benéfico, conclui a entidade.
Consideração parecida tem a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), a Federação afirmou que a continuidade do processo de redução da taxa básica de juros é condizente com a conjuntura internacional de baixo crescimento e abundante liquidez, bem como com a recente trajetória de queda da inflação. Este cenário deve persistir diante da falta de consenso em torno de uma solução definitiva para a Zona do Euro, o que impõe ao Brasil a necessidade de adotar medidas duradouras que vão além das anunciadas recentemente.
Segundo a federação fato é que indústria brasileira não está crescendo, e assim o desempenho do PIB deve seguir baixo. Neste sentido, o Sistema FIRJAN insiste que a redução da taxa Selic deve ser acompanhada de um choque de competitividade com vistas a reduzir os custos de produção e aumentar a produtividade do trabalho. A redução dos encargos sobre a energia elétrica poderia ser o primeiro passo nessa direção, afinal a tarifa brasileira é uma das mais caras do mundo e mais que o dobro da média dos BRICS.
Na opinião de Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o País precisa recuperar a competitividade.
“A queda nos juros e o equilíbrio cambial são positivos, mas não podem ser as únicas iniciativas em prol da competitividade brasileira. Produzir no Brasil é mais caro do que nos EUA, em muitos países da Europa e nos nossos vizinhos da América do Sul. Para corrigir essa distorção, são necessárias ações efetivas que reduzam a carga tributária, diminuam o custo da energia elétrica e do gás, melhorem a infraestrutura e a logística e eliminem o excesso de burocracia”, declarou Skaf.
Trabalhadores
A Força Sindical informou que com a nova queda na Taxa Básica de Juros, o governo dá um incentivo para a economia que cresce em ritmo mais lento. No entanto esta redução que acontece pela sétima vez seguida, é também um alento para fraqueza industrial do País, que vem mostrando dificuldades em apresentar sinais consistentes de crescimento.
“Entendemos que o governo deve continuar reduzindo a Taxa Selic, combatendo, desta forma a especulação, que é um mecanismo perverso que inibe a produção, o consumo e a geração de novos postos de trabalho. A Força Sindical, na luta pela redução da taxa de juros, continuará a fazer manifestações cobrando um País mais livre do rentismo e da especulação financeira desenfreada, que infelizmente têm drenado enormes quantidades de recursos essenciais que poderiam ser investidos em infraestrutura, educação, saúde, moradia e transporte, que são vitais para o desenvolvimento”, informou a Força Sindical
 Na opinião da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) a redução é um avanço importante o corte de mais 0,5% na taxa básica de juros, conforme decisão do Copom nesta quarta-feira (30), mantendo a trajetória descendente da Selic, que atingiu o menor patamar da sua história (8,5% ao ano).
 “No entanto, é necessário reduzir ainda mais a Selic, de forma a aproximá-la dos níveis internacionais, e é inadiável forçar o sistema financeiro nacional a baixar de verdade as altas taxas de juros, o spread e as tarifas”, avalia o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

Economia Brasileira


Introdução

O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2011). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.
Informações, índices e dados da economia brasileira

Moeda: Real (símbolo R$)
PIB (Produto Interno Bruto): R$ 4,143 trilhões (ano de 2011) ou US$ 2,367 trilhões * taxa de câmbio usada US$ 1,00 = R$ 1,75 (em 06/03/2012)
Renda per Capita (PIB per capita): R$ 21.252 ou US$ 12.144 (2011) * taxa de câmbio usada US$ 1,00 = R$ 1,75 (em 06/03/2012)
Coeficiente de Gini: 49,3 (2008) alto
Evolução do PIB nos últimos anos: 2,7% (2002); 1,1% (2003); 5,7% (2004); 3,2% (2005); 4 % (2006); 6,1% (2007); 5,2% (2008); - 0,3% (2009); 7,5% (2010); 2,7% (2011).
Taxa de investimentos: 19,3% do PIB (2011)
Taxa de poupança: 17,2% do PIB (2011)
Força de trabalho: 104 milhões (estimativa 2011)
Inflação: 6,5% (IPCA de 2011)
Taxa de desemprego: 5,5% (janeiro de 2012)
Salário Mínimo Nacional: R$ 622,00 (a partir de 1º de janeiro de 2012)
Dívida Externa: US$ 271 bilhões (estimativa em fevereiro de 2011)

Comércio Exterior:

Exportações: US$ 256,041 bilhões (2011)
Importações: US$ 226,251 bilhões (2011)
Saldo da balança comercial (2011): US$ 29,790 bilhões (superavit) - Crescimento em relação ao ano de 2010: 47,8%
Países que o Brasil mais importou (2011): Estados Unidos , China, Argentina e Alemanha
Países que o Brasil mais exportou (2011): China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e Japão
Principais produtos exportados pelo Brasil (2010): minério de ferro, ferro fundido e aço; óleos brutos de petróleo; soja e derivados; automóveis; açúcar de cana; aviões; carne bovina; café e carne de frango.
Principais produtos importados pelo Brasil (2010): petróleo bruto; circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; gás natural, equipamentos elétricos e motores para aviação.
Organizações comerciais que o Brasil pertence: MercosulUnasul e OMC (Organização Mundial de Comércio)

Tipos de energia consumida no Brasil (dados de 2009):

Petróleo e derivados: 37,9%
Hidráulica: 15,2%
Gás natural: 8,8%
Carvão Mineral: 4,8%
Biomassa: 21,8%
Lenha: 10,1%
Nuclear: 1,4%

Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de-açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, tabaco, milho, mate.

Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango, carne suína

Principais minérios produzidos: ferro, alumínio, manganês, magnesita e estanho.

Principais setores de serviços: telecomunicações, transporte rodoviário, técnico-profissionais prestados à empresas, transporte de cargas, limpeza predial e domiciliar, informática, transportes aéreos e alimentação.

Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos químicos, veículos, combustíveis, produtos metalúrgicos básicos, máquinas e equipamentos, produtos de plástico e borracha, eletrônicos e produtos de papel e celulose.
Fontes: IBGE